Parentalidade Consciente

Praticar Parentalidade Consciente é mais sobre o desaprender do que aprender... E é muito sobre TI!
A Parentalidade Consciente envolve a capacidade de reconhecer e aceitar a integridade da criança além do seu comportamento. Consiste, também. em saber como ser compreensivo face ao sentimentos da criança e em conseguir colocar-se no seu lugar, assim como aceitar incondicionalmente as suas emoções, pensamentos e comportamentos. Isto exige dos pais flexibilidade e reconhecimento da mudança e da impermanência da própria vida. É o lugar onde o seu texto começa.
A Parentalidade Consciente tem o intuito de expandir cada vez mais a própria consciência, a percepção de si mesmo e do outro. É olhar para a criança de uma forma mais autêntica, respeitosa e amorosa.
No fundo, é tratar a criança como gostaríamos de ter sido tratados.
Amor Incondicional
Não há nada que possas fazer com que faça que eu goste mais ou menos de ti. Gosto de Ti tal como és.
Algumas das principais ideologias da Parentalidade Consciente:
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Termos as nossas intenções como pais bem esclarecidas e presentes (e a elas voltamos sempre quando existem dúvidas);
* Entendermos como a nossa própria infância e as nossas expectativas influenciam a nossa parentalidade;
* Procurarmos ter o igual valor, o respeito pela integridade, a autenticidade e a responsabilidade pessoal sempre presentes;
* Entendermos que os nossos filhos são seres únicos, dignos do nosso amor incondicional, independentemente do seu comportamento;
* Estarmos focados no desenvolvimento da auto-estima (a nossa e do nosso filho);
* Acreditarmos que uma boa educação acontece vinda de relações saudáveis e não através da correcção do comportamento;
* Sabermos que por trás de um comportamento estão sempre necessidades, e o suprimento das necessidades (as dos nossos filhos e das nossas) são o nosso foco;
* Procurarmos ser pais realmente presentes;
* Procurarmos usar uma comunicação consciente, com clareza e respeito, sem julgamentos e com compaixão;
* Não sermos permissivos, mas sim inclusivos, e sabermos diferenciar desejos de necessidades;
* Cuidarmos de nós e sabermos que o nosso bem-estar emocional é uma parte fundamental da relação.
Fonte:Academia da Parentalidade

O que vamos trabalhar nas sessões?
.Vamos conhecer a tua realidade, o que é e como é a tua família;
.Vamos definir as tuas intenções;
.Vamos aprender as 25 formas de reconhecimento;
.Vamos aprender sobre as diferentes necessidades universais;
.Vamos perceber que comportamentos advêm de necessidades;
.Vamos aprofundar sentimentos e emoções;
.Vamos perceber a diferença entre obediência e colaboração;
.Vamos analisar as situações desafiantes que irás trazer;
.Vamos entender as formas diferentes de atuação do Consciente e Inconsciente;
.Vamos entender os fundamentos base da Parentalidade Consciente, bem como possíveis aplicações no dia-a-dia;
.Vamos, também, desviar-nos muitas vezes do que está programado para ouvir novos desafios que vais trazer à sessão;
....Mas acima de tudo,
Vamos / vais pensar na criança como se calhar nunca pensaste.
Nem sempre será como queremos... Estás preparad@ para isso ?

Leituras que recomendo
O nosso maior medo não é sermos inadequados.
O nosso maior medo é não sabermos que somos poderosos além do que podemos imaginar.
É a nossa Luz, não a nossa Escuridão, que mais nos assusta!
Pergunta-te: Quem sou eu, para ser brilhante, talentoso, fabuloso, tal qual como sou?
Testemunhos

"Desde a nossa conversa sobre este tema procuro sempre substituir o não por algo construtivo e explicativo. Agora consigo ter mais consciência do que quero e agir em conformidade. Os teus exemplos práticos têm-me ajudado bastante na educação da minha filha.
O melhor de tudo foi ter melhorado a relação com a minha esposa, pois sinto-me mais parte integrante da educação.
André Barbosa
Pai de Menina de 2 anos

Ser mãe de gémeos e trabalhar por turnos... estava a dar comigo em doida. Consigo; Fernando, aprendi a leveza e a perguntar "o que é mais importante agora"?
Agora já digo a mim mesma que não me testam nem me provocam de prepósito. Aprendi, também, a olhar para os comportamentos como necessidades daquele momento, onde a minha intenção passou a ser a conexão e não a obediência.